O dia a dia vivido em toda a sua intensidade
Coisa que não se explica
Coisa tão simples que a gente até complica
Sentir o vento no rosto
E o tempo no espelho
A saudade que fere o peito
E trás o gosto doce da lembrança
Quem não se interessa por experimentar?
Quem é tão pouco que não tem vontade?
A própria vontade tem vontade
Tem medo
Tem coragem
Para concluir o que já foi dito
Faltou apenas o que não foi vivido
O que não foi feito de bom da solidão
E pra quem não viu o sentido
Sinto muito
Muito tarde agora
Para qualquer tipo de explicação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário