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segunda-feira, 18 de abril de 2011

"Uma pessoa é muita gente"*

São muitas vidas
Em apenas um dia
Em uma semana
É muita gente
Trocando a identidade
Se achando ou se perdendo
Vivendo de tédio
De alegrias
De veneno
Do que o vento trouxer ou levar
Leva embora o que remediado está.

sábado, 16 de abril de 2011

O velho sempre vem.

Vontade para tudo
De fazer o mundo voltar

Hoje deveria ser feriado
Deveria ser dia para pensar e parar
Pesar no peito
E no coração.

É o dia a dia que nos mata, e isso em todos os sentidos. É só prestar atenção.
É a vontade de rotina que nos faz deixar de tentar
E de conhecer o novo
O novo velho que sempre vem
Das coisas que apenas mudam de nome
E nada mais.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Enquanto respiro

Não tenho pressa
Não quero pressão
A prisão de todos os dias
Já é suficiente pra toda essa falta de atenção.

O que não tem nome

Era toda a alegria
Aquele sorriso de quem não tem pecados
E nada de sagrado
Mais que coisas bonitas
Era a verdade vista a olho nu
E a primeira vista cegava
E depois de tanta luz
Acostumava
Assim como se acostuma com o sol
E não era bobagem
Era bonito
Era beleza
Era obra de arte...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Todo homem possui uma cegueira: só vê o que bem quer.

Precisamos nos justificar para nós mesmos,
Diante de um espelho
E nesse espelho, o que conta,
É o que pensamos sobre nós.

Será que é hipocrisia?
Será que é apenas instinto de sobrevivência?

De nada serve a certeza
Além de nos fazer sofrer por planos desfeitos
Pelo acaso?
Pela falta de sorte?
Pelo destino?

Há quem diga que sabe a resposta,
Mas não conta dizendo ser segredo
No fundo ele não tem certeza do que diz
Mas não pode ser julgado
Por mentiras que tantos acreditam.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Precisa-se

Precisa-se de mais paciência
De mais consciência
De mais
Demais banalidade
Demais falta de vontade
Falta de sorte
Falta atenção

Atenção!

Precisa-se de mais emoção
De menos coração
É o que mais se vê
Menos se sente
Quanto mais se pensa em ganhar
Perde-se demais
Quanto mais se pensa em ganhar.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Desfazer a nova ordem

A mente, mente
Engana a visão
E engana o coração
E deixa o eco com gosto amargo
Deixa o grito preso
Na vontade de gritar
A estranha semana que não passa
Apenas deixa o tédio mais real
Tanto por tão pouco
O ano passa rápido
E nos deixa uma vaga impressão
E não nos resta nada
Nada além da estranha impressão.
Cansada de ser ela mesma, resolveu partir
Não levou nada de si
E deixou tudo no seu exato lugar

A vida é a estrada
E a estrada faz a vida andar
Uma vez no mundo,
Nada pode segurar
O que vai
O que vem
E se há outra opção além da escolha,
Desconheço

Cansada de ser alienada
Resolveu voltar
Pra ela mesma.
Voltar à órbita
Aterrissar
O mundo gira
Em tribos espaciais
No espaço sideral
Conhecer galáxias inteiras
Numa fração de tempo
Mas quanto vale um dia
Diante a eternidade
Do universo inteiro?
Sentir o real
Vale mais que saber
Quanto é a eternidade

Mentira repetida repetida repetida...

Vamos imaginar uma história
Sair por aí pra convencer a todos que isso
É a verdade mais sincera
Que já poderia ter ouvido
Vamos repetir essa mentira
Até ela virar verdade
Até que nós mesmos possamos acreditar
Eu já sonhei que o mundo
Era o paraíso
Mas todos sabem
Onde o tal paraíso está
Tentei falar
Talvez eu até tenha gritado
Mas há tantos outros que não querem colaborar
Vamos passear pelas ruas
Fingindo que estamos em outro mundo
Num mundo de iguais
E repetir essa mentira
Até que ela canse da verdade