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sexta-feira, 15 de abril de 2011

O que não tem nome

Era toda a alegria
Aquele sorriso de quem não tem pecados
E nada de sagrado
Mais que coisas bonitas
Era a verdade vista a olho nu
E a primeira vista cegava
E depois de tanta luz
Acostumava
Assim como se acostuma com o sol
E não era bobagem
Era bonito
Era beleza
Era obra de arte...

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